domingo, 19 de julho de 2009

12 anos é uma vida

Hoje estamos de aniversário, Nelson e eu. Há 12 anos nos conhecemos. Do nada. Era pra ser, tenho certeza. Adoro contar como nos conhecemos, porque pra mim é muito especial. Então se tu não aguenta mais ouvir essa história, pula pro próximo post, ok? Porque aqui vai ela.

Eu e minha superamiga Mari Silva tínhamos combinado de sair naquele sábado, tava um frio, mas quando se é jovem (e solteira...) não se sente frio (só calor!). Até tinha combinado com o gatinho que eu tava ficando da gente se encontrar lá no Dr. Jekill, mas tinha fila e ele acabou não entrando (ainda bem!). Estávamos nos divertindo, Mari e eu, quando notei um gatinho em um grupo de meninos perto da gente. Plim! Trocamos uns tímidos olhares e... Juro por deus, a música começou a ficar zóooooimmmm, zóooooiimmmm, sabe, em rotação mais lenta? E um feixe de luz ficou sobre a cabeça dele, como se fosse um canhão de luz indo em direção a ele.

Notei que ele ria de nervoso. Um sorriso lindo. Daí começou a tocar uma música do B52's que eu adoro, só que antes que eu pudesse subir, ele passou por mim em direção à pista. Pensei: putz, agora ele vai pensar que eu subi por causa dele! Mas tb pensei: What the fuck! E subi, e dancei, e ele veio dançar perto de mim, e ficamos juntos. Há 12 anos, direto do túnel do tempo!

No início não foi assim tão facinho, nosso relacionamento demorou pra engrenar. Eu tava amando ser solteira, e ele, recém-saído de um relacionamento, todo traumatizado (tá bom, ok, ok). Mas sempre que eu dizia: Eu não vou mais ligar pra esse cara, não preciso que me tratem assim!, ele ligava todo querido e eu esquecia tudo. Da mesma forma, algumas vezes ele pensou: Não ligo mais pra essa mina, foi a última vez, e daí quem ligava era eu e a gente se dava mais outra chance.

Em 12 anos de relacionamento, brigamos mesmo pouquíssimas vezes. Menos de 5, pra ser justa. Mas acho que foram ainda menos. Discutimos, sim, temos posições diferentes de ver as coisas, sim, mas no que interessa mesmo, pensamos igual. Queremos o mesmo. E aprendemos um com o outro, com o que temos de diferente.

E por tudo isso, depois de 4 anos de casados na prática, resolvemos casar de verdade. Ou quase isso... Próximo post, por favor.

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