domingo, 19 de julho de 2009

I love Gatolino



Como pode?
Fico uns dias sem ver o Gatolino e fico louca de saudades.

Ele é um safado, nunca quer voltar da casa da vó Lúcia quando a gente volta de viagem loucos pra trazer ele pra casa.

Às vezes ele tá quietinho no meu colo, que nem um nenezinho e dá a louca nele e ele começa a morder e arranhar brincando, mas mesmo assim machuca.

Ele nos acorda às 5am só pra gente dar atenção pra ele, abrir uma fresta na janela, ver ele comer.
Mas não adianta, morro de saudades.

Adoro quando eu chego do trabalho e ele vem me esperar na porta. Mesmo antes de largar a bolsa e tudo mais que eu sempre carrego, já começo a fazer carinho nele e ele se joga no chão, de barriga pra cima, pedindo carinho na pança.

Adoro quando a gente está na sala, vendo tv até mais tarde, e ele começa a miar pedindo pra gente ir dormir, e deita junto, nos pés da cama, bem enroladinho.

Adoro quando ele dorme no puff da sala, e sonhando vai se retorcendo, se virando, até cair em câmera lenta e acordar espatifado no chão, hahahaha.

Adoro quando ele me acorda com beijinhos de nariz rosa e bigodinhos.

Adoro brincar com ele de pegar a luzinha vermelha da lanterna. De futebol com bolinhas de papel amassado.

Agora mesmo, ele tá aqui do meu lado. Todo enroladinho, na frente do ar condicionado quentinho, dormindo, ronronando. Espero que ele goste da nova casa dele, em Blumenau.

Viva Las Vegas!




Nunca sonhei em entrar na igreja vestida de noiva.

As vezes que eu cogitei fazer isso era mais pra agradar os católicos da família do que por mim, ou pelo Nelson. Me imaginava uma enganação entrando na igreja toda virginal, vestida de branco. Por favor, não me interpretem mal: acho lindo quem sonha com isso e realiza, adoro ir a casamentos, me emociono, choro quase sempre. Mas não é a minha praia at all.

Na verdade, sempre quis ter um álbum de casamento diferente, tipo em Las Vegas, com o Elvis com uma roupa branca cheia de pedras e tachas, realizando a cerimônia. Mas não chegava a ser um SONHO, era um pensamento de uma coisa que seria legal, mas ok, não imaginava que eu fosse realizar tão rápido. Até que surgiu uma feira de Licenciamentos em Las Vegas que o Luciano da e21 sugeriu que eu fosse acompanhando a Brandili.

Mas a coisa foi enrolada, e só ficou definido que eu ia mesmo a poucas semanas da feira. Daí foi correria de visto, entrega de passaporte, passagens, hotéis, malas. Mas deu tudo certo, e fomos, Nelson e eu, para Las Vegas! Vou fazer um post especial sobre a viagem como um todo, mas nesse aqui quero focar no casório.

Uma semana antes tinha ido com a Marie e a Mel numa dessas lojas de noivas e alugado uma grinalda e um véu. Pq a ideia era casar de roupa normal, mesmo. Mas a pressão foi grande, e achei que seria divertido ser uma noiva sereia, só que da cintura pra cima, hehehe.

E foi. A limosine branca nos pegou no hotel no dia 4 de junho às 18h, e fomos bem nervosos para a capela. Entrei de braços dados com o Elvis (que mais parecia o Prince!) enquanto ele cantava "Can't help falling in love". O Nelson no altar, me esperando, e quando a gente cruzava olhares, era impossível não rir. A capela vazia, e o Elvis dizendo "Estamos todos aqui reunidos..." Ele entrou na brincadeira, e foi demais. Depois da cerimônia ele ainda cantou "Love me tender", e fotos e mais fotos. O casamento foi transmitido pela internet e um pessoal aqui no Brasil conseguiu assistir em real time.

Ao sair da capela, nossos nomes estavam escritos no painel luminoso, "Mariana & Nelson, just married", lindo, lindo. Meu buquê era maravilhoso, rosas vermelhas com orquídeas cor-de-rosa, amei muito ele. Depois a limo nos levou de volta ao hotel, e quando eu passava todo mundo cumprimentava "Congratulations!", um amor. Jogamos no cassino, comemos cheesecake de casamento, foi perfeito ao nosso modo.

Como sabiamente disse minha amiga Sandra, que tb casou por esses dias: nada mudou, tudo mudou. Difícil de explicar. Mas é isso mesmo.




12 anos é uma vida

Hoje estamos de aniversário, Nelson e eu. Há 12 anos nos conhecemos. Do nada. Era pra ser, tenho certeza. Adoro contar como nos conhecemos, porque pra mim é muito especial. Então se tu não aguenta mais ouvir essa história, pula pro próximo post, ok? Porque aqui vai ela.

Eu e minha superamiga Mari Silva tínhamos combinado de sair naquele sábado, tava um frio, mas quando se é jovem (e solteira...) não se sente frio (só calor!). Até tinha combinado com o gatinho que eu tava ficando da gente se encontrar lá no Dr. Jekill, mas tinha fila e ele acabou não entrando (ainda bem!). Estávamos nos divertindo, Mari e eu, quando notei um gatinho em um grupo de meninos perto da gente. Plim! Trocamos uns tímidos olhares e... Juro por deus, a música começou a ficar zóooooimmmm, zóooooiimmmm, sabe, em rotação mais lenta? E um feixe de luz ficou sobre a cabeça dele, como se fosse um canhão de luz indo em direção a ele.

Notei que ele ria de nervoso. Um sorriso lindo. Daí começou a tocar uma música do B52's que eu adoro, só que antes que eu pudesse subir, ele passou por mim em direção à pista. Pensei: putz, agora ele vai pensar que eu subi por causa dele! Mas tb pensei: What the fuck! E subi, e dancei, e ele veio dançar perto de mim, e ficamos juntos. Há 12 anos, direto do túnel do tempo!

No início não foi assim tão facinho, nosso relacionamento demorou pra engrenar. Eu tava amando ser solteira, e ele, recém-saído de um relacionamento, todo traumatizado (tá bom, ok, ok). Mas sempre que eu dizia: Eu não vou mais ligar pra esse cara, não preciso que me tratem assim!, ele ligava todo querido e eu esquecia tudo. Da mesma forma, algumas vezes ele pensou: Não ligo mais pra essa mina, foi a última vez, e daí quem ligava era eu e a gente se dava mais outra chance.

Em 12 anos de relacionamento, brigamos mesmo pouquíssimas vezes. Menos de 5, pra ser justa. Mas acho que foram ainda menos. Discutimos, sim, temos posições diferentes de ver as coisas, sim, mas no que interessa mesmo, pensamos igual. Queremos o mesmo. E aprendemos um com o outro, com o que temos de diferente.

E por tudo isso, depois de 4 anos de casados na prática, resolvemos casar de verdade. Ou quase isso... Próximo post, por favor.

São tantas emoções...

Bom, estive ausente por um bom tempo, mas não por falta de assunto. Muito pelo contrário! Vou ter que dar um gás pra atualizar tudo o que aconteceu - e está acontecendo - de novidade. Acho que não tinha escrito nada ainda porque tava tudo meio solto ainda na minha cabeça, tudo girando aqui dentro... Muitas vezes sentei no computador pra escrever e simplesmente vinha uma enchente de assuntos e de coisas e aí trancava o raciocínio e nada saía.

Nem vou ser cronológica agora, os posts serão sobre os assuntos que estão rolando, mas nem sei mais o que veio primeiro e o que veio depois. Espero que no fim tudo faça sentido. Ou não! ;)

Esse post é pra falar que estamos nos mudando. Estamos indo morar em Blumenau, em Santa Catarina, onde fica meu querido cliente Brandili. Ex-cliente, já que estou indo trabalhar lá, na própria Brandili, como gerente de marketing e licenciamentos.

Mudança é apelido pra tudo que estou vivendo. Além da mudança física - de cidade, de estado, de apartamento -, tem a outra, que é a mudança de empresa, de função, de lado do balcão. É uma mudança de vida total.

Nessa nova cidade, vamos ser Nelson e eu, eu e Nelson. Claro que o Gatolino vai junto, mas ele ainda é muito baby pra entender certas coisas. Mas o fato é que vamos contar basicamente um com o outro, e isso é maravilhoso. É um recomeço pra gente.