sábado, 3 de abril de 2010

Santa Sexta Feira Santa

Na quarta a noite tive que ir pra Porto Alegre acompanhar a gravação de um comercial da Brandili, e se eu tivesse me preparado antes, poderíamos ter passado a Páscoa lá com o familião. Mas foi tudo de última hora e na sexta, cedinho, já estava no avião de volta, pra casa.
O Nelson me pegou no aeroporto em Navegantes e de lá fomos direto para Itapema, uma praia uns 30 minutos dalí, que tem uns restaurantes de peixe muito bons, na beira do mar. (Detalhe: tive essa ideia na véspera, e quando o Nelson me ligou na quinta a noite me convidou pra fazer exatamente a mesma coisa. Soulmates, não adianta!).

Fomos então para o Recanto da Sereia, bem na beira da praia, e estava um dia lindo. Comemos muito bem e fomos caminhar na praia. Chegamos na hora certa no restaurante, minutos após sentarmos já tinha uma fila! E na hora que saímos, a espera era de 1 hora.



Ao descer os degraus do restaurante para a praia, ao olhar para o lado esquerdo, víamos morros, vegetação verdinha, entrando mar adentro. Algumas casinhas encravadas nele. Ao olhar para o lado direito, rochas. Fomos em direção a elas. Subimos, não sabia se andava ou tirava foto. Muito lindo. Fomos subindo cada vez mais pelas rochas, até depararmos com uma vista de uma prainha muito linda do outro lado. Eu sempre quis ir até essa praia, sempre passava por ela na estrada, indo pra Brandili ainda enquanto atendimento na e21, e suspirava, de tão linda a vista da estrada, e eu correndo pra pegar o avião ou chegar na reunião. Pois lá estava eu, a metros e rochas e mato de distância dessa praia-sonho. Foi quando o inexplicável aconteceu. O Nelson quis ir até lá. Aventura!



Depois de subir todas as rochas e ver se tinha descida segura, achamos que não tinha. Mas vimos uma trilha pelo mato, e o Nelson foi indo e eu fui também, sem saber se ela chegava na praia. Bom, resumo da ópera: chegava. Chegamos! Praticamente deserta. Nós e mais um grupo, só, sendo vigiados de perto por siris que brotavam da areia e vinham nos espiar e quem sabe beliscar nossos pés. Ficamos um tempão ali, deitados na areia, olhando o mar, as pedras no mar, a pescaria de uma gaivota que, sozinha, fazia um baita verão (azar o das andorinhas).


Na volta na praia do restaurante, um belo banho de mar, delicioso, morninho e levemente agitado. Parecíamos duas crianças. Muito bom, banho de mar lava-alma. Ficamos secando no sol.

Pegamos o caminho de volta pra Blumenau pela Interpraias, que nunca pensei que fosse tão bonita! Muitas vistas lindas de praias lindas! Dava vontade de parar em todas elas! Taquara, Laranjeiras, Pinho, Estaleiro, Estaleirinho, até Balneário.

Chegamos em casa muito cansados, e muito felizes! E ainda tínhamos a noite toda pela frente. E todo o final de semana pela frente.

3 comentários:

Kim Gesswein disse...

Sexta-feira santa de dar inveja boa em qualquer um. Adoro que tu é aventureira.
Saudades mil.

Letícia Meira disse...

Mari querida!
Saudade enorme de vcs!
pena que vcs nao foram a poa na pascoa, nós estivemos por lá, com crianças e tudo!
Mas pelo visto, o coelhinho foi muito generoso com vcs dando este maravilhoso e ensolarado feriado na praia.
Adorei o post, morro de saudade!
Vamos nos falando.
Bjo,
Leti

Unknown disse...

Que feriado delícia, amiga! E que praia linda essa! Bejocas, Marie